Como já cantava Cazuza: "Estou cansado de tanta babaquice, tanta caretice, desta eterna falta do que falar". Estou cansada das bostas que passam na TV e vem estampadas nas revistas, da mediocridade cotidiana, da estupidez humana, do egoísmo, do narcisismo, da falta de amor, do conceito errado de felicidade, do vazio das relações interpessoais, da hipocrisia, das lágrimas de crocodilo, das novelas de elite...
Estou cansada das pessoas serem tratadas como animais e os animais, consequentemente, como nada. Estou cansada das ideologias esquerdistas fajutas para mudar o mundo, estou cansada do capitalismo selvagem e da coisificação do ser humano, da cultura inútil que circula nos meios de comunicação: "Não perca! Qual delas tem a maior bunda?" (segue a foto de duas mulheres de bunda grande, possivelmente uma delas é ex-BBB que está perdendo a fama e precisa urgentemente ser lembrada, mesmo que por seu traseiro pré-fabricado). Ou então: "De última hora! Veja quem comeu quem no Castelo de Caras!" ¬¬
Estou cansada de ver as pessoas morrendo de fome enquanto o presidente diz que em seu país ela não existe mais. O "companheiro" jura que com 65 reais do Bolsa Família, ops, estou sendo injusta, 68 reais (É..Houve um aumento """"significativo""""" de 3 reais), as pessoas conseguem suprir suas necessidades e ainda comer 3 vezes por dia.
Discursos lindos, cheios de termos difícieis que nos fazem acreditam no sonho da República Democrática que atende aos interesses de todos os cidadãos, que se tornam cidadãos porque possuem o direito de escolher seus governantes... No fim, eles não governam, nem representam nada além dos interesses de seu umbigo. Um cidadão é cheio de deveres e teoricamente de direitos, só que seus direitos básicos não incluem moradia, educação, muito menos alimentação... Seu único direito é colocar os farsantes no poder. E a tal utopia da liberdade de expressão? É piada não é? Você pode falar o que quiser de quem quiser, mas prepare-se para receber um processo ou mesmo uma "bala perdida" que sabia exatamente onde estava indo.
Os farsantes aparecem com ares de salvador que vem trazer o alívio para toda a miséria do mundo, com cara de quem possui compaixão e misericórdia pelos mais necessitados. Nenhum deles jamais deve ter passado fome para ter um pingo de remorso antes de roubar o dinheiro da merenda das crianças.
Um eterno blá blá blá, explicações esdrunjulas para os crimes mais hediondos, recorrendo à advogados igualmente inescrupulosos. Dá nojo ver essas carinhas no horário eleitoral, pedindo humildemente seu voto... Sinto vontade de jorgar uma bomba na TV, só é uma pena que a bomba não os atingirá, no máximo ficarei sem TV, o que não é uma má ideia, assim não vejo: a piada do horário eleitoral, o cabaré do Senado e a pornografia do "Conselho de Ética" (eita nominho contraditório).
Ah! Como eu poderia deixar de falar da Globalização e de suas "maravilhosas facilidades". Aquela casinha lá no meio do mato tem energia e antena parabólica para se conectar à "sociedade em expansão". As pessoas não podem matar a fome que os assola, não verão feijão e farinha por muito tempo, mas sabem "Viver a vida" e fazer "Caras e bocas". O entretenimento lhes é oferecido com fartura. Uma forma de fazê-los esquecer da própria miséria, embarcando no sonho da sociedade consumista (consumo que não poderão consumir).
Vamos relaxar! Esqueçamos os vermes e passemos para os "retratos da vida real", vulgo novelas. Quanta gente bonita, magra, bem resolvida, rica, viagens a Paris em 2 segundos... A violência não os atinge, andam com suas jóias e carros conversíveis tranquilamente pela cidade. O máximo que podem ter é uma briga com o namorado (geralmente por motivos imbecis), ou o marido/esposa terá um caso extraconjugal a novela inteira, o cônjuge descobrirá, eles brigam, passam o 'rodo' no elenco e depois descobrem que se amam profundamente e que é possível perdoar, um final feliz tem que ter, senão nos frustramos...
Queremos sempre ter essa tal felicidade, mas que felicidade? A felicidade vazia do ter e não do ser. Queremos ter tudo e evitamos ao máximo ser. Ser assume responsabilidades, ser requer sentir e sentir dá trabalho. Queremos viver, ir e acontecer, seja do jeito que for. Queremos ser notícia, se houverem holofotes, bajuladores e fotógrafos melhor ainda! A última moda é mostrar a "perseguida" nas revistas de todo o Brasil. A dita cuja é "acidentalmente" captada por um fotógrafo alerta. Aquelas famosas que vão às festas de micro vestidos, colados, transparentes e sem calçinha acabam em "flash"... Elas ainda querem processar quem fotografou. Falso moralismo não cola mais. Desconfio que não há como relaxar, tanto os vermes partidários quanto os artistas que não fazem arte me embrulham igualmente o estômago.
Falando nisso, ser lindo está na moda! Nada pode estar fora do lugar. Exibicionismo é a última prática do momento. Pessoas como manequins em vitrines, todos olham, todos se sentem atraídos pela perfeição quase inorgânica de um robô humano com gestos e sorrisos programados para agradar.
O Ser vive em função de seu ego. Quer ser amado, adorado, idolatrado, mas não quer sentir medo nem angústia que essa modernidade (ou pós, como já disse alguém), traz. Evitam olhar para dentro de si para não cair no profundo espanto de não ser uma máquina e sim um ser humano que já está com boa parte de sua humanidade desumanizada.
Ser humano é pensar, agir, reagir, ser ativo, se compadecer com a dor do próximo, não ser passivo diante da realidade que lhes é imposta. Ser humano é chorar, chorar de verdade e não lágrimas de crocodilo... Sentir tristeza, se sentir inconformado.
Por mais que queiram me provar o contrário, sei que sou uma pessoa e não uma máquina bruta e sem função, talvez até uma esponja que absorve ideias, valores...
"Penso, logo existo" e existo como Ser, como pessoa ativa e consciente de que o mundo sonhado existe, eu apenas não o vi ainda.
Estou cansada das pessoas serem tratadas como animais e os animais, consequentemente, como nada. Estou cansada das ideologias esquerdistas fajutas para mudar o mundo, estou cansada do capitalismo selvagem e da coisificação do ser humano, da cultura inútil que circula nos meios de comunicação: "Não perca! Qual delas tem a maior bunda?" (segue a foto de duas mulheres de bunda grande, possivelmente uma delas é ex-BBB que está perdendo a fama e precisa urgentemente ser lembrada, mesmo que por seu traseiro pré-fabricado). Ou então: "De última hora! Veja quem comeu quem no Castelo de Caras!" ¬¬
Estou cansada de ver as pessoas morrendo de fome enquanto o presidente diz que em seu país ela não existe mais. O "companheiro" jura que com 65 reais do Bolsa Família, ops, estou sendo injusta, 68 reais (É..Houve um aumento """"significativo""""" de 3 reais), as pessoas conseguem suprir suas necessidades e ainda comer 3 vezes por dia.
Discursos lindos, cheios de termos difícieis que nos fazem acreditam no sonho da República Democrática que atende aos interesses de todos os cidadãos, que se tornam cidadãos porque possuem o direito de escolher seus governantes... No fim, eles não governam, nem representam nada além dos interesses de seu umbigo. Um cidadão é cheio de deveres e teoricamente de direitos, só que seus direitos básicos não incluem moradia, educação, muito menos alimentação... Seu único direito é colocar os farsantes no poder. E a tal utopia da liberdade de expressão? É piada não é? Você pode falar o que quiser de quem quiser, mas prepare-se para receber um processo ou mesmo uma "bala perdida" que sabia exatamente onde estava indo.
Os farsantes aparecem com ares de salvador que vem trazer o alívio para toda a miséria do mundo, com cara de quem possui compaixão e misericórdia pelos mais necessitados. Nenhum deles jamais deve ter passado fome para ter um pingo de remorso antes de roubar o dinheiro da merenda das crianças.
Um eterno blá blá blá, explicações esdrunjulas para os crimes mais hediondos, recorrendo à advogados igualmente inescrupulosos. Dá nojo ver essas carinhas no horário eleitoral, pedindo humildemente seu voto... Sinto vontade de jorgar uma bomba na TV, só é uma pena que a bomba não os atingirá, no máximo ficarei sem TV, o que não é uma má ideia, assim não vejo: a piada do horário eleitoral, o cabaré do Senado e a pornografia do "Conselho de Ética" (eita nominho contraditório).
Ah! Como eu poderia deixar de falar da Globalização e de suas "maravilhosas facilidades". Aquela casinha lá no meio do mato tem energia e antena parabólica para se conectar à "sociedade em expansão". As pessoas não podem matar a fome que os assola, não verão feijão e farinha por muito tempo, mas sabem "Viver a vida" e fazer "Caras e bocas". O entretenimento lhes é oferecido com fartura. Uma forma de fazê-los esquecer da própria miséria, embarcando no sonho da sociedade consumista (consumo que não poderão consumir).
Vamos relaxar! Esqueçamos os vermes e passemos para os "retratos da vida real", vulgo novelas. Quanta gente bonita, magra, bem resolvida, rica, viagens a Paris em 2 segundos... A violência não os atinge, andam com suas jóias e carros conversíveis tranquilamente pela cidade. O máximo que podem ter é uma briga com o namorado (geralmente por motivos imbecis), ou o marido/esposa terá um caso extraconjugal a novela inteira, o cônjuge descobrirá, eles brigam, passam o 'rodo' no elenco e depois descobrem que se amam profundamente e que é possível perdoar, um final feliz tem que ter, senão nos frustramos...
Queremos sempre ter essa tal felicidade, mas que felicidade? A felicidade vazia do ter e não do ser. Queremos ter tudo e evitamos ao máximo ser. Ser assume responsabilidades, ser requer sentir e sentir dá trabalho. Queremos viver, ir e acontecer, seja do jeito que for. Queremos ser notícia, se houverem holofotes, bajuladores e fotógrafos melhor ainda! A última moda é mostrar a "perseguida" nas revistas de todo o Brasil. A dita cuja é "acidentalmente" captada por um fotógrafo alerta. Aquelas famosas que vão às festas de micro vestidos, colados, transparentes e sem calçinha acabam em "flash"... Elas ainda querem processar quem fotografou. Falso moralismo não cola mais. Desconfio que não há como relaxar, tanto os vermes partidários quanto os artistas que não fazem arte me embrulham igualmente o estômago.
Falando nisso, ser lindo está na moda! Nada pode estar fora do lugar. Exibicionismo é a última prática do momento. Pessoas como manequins em vitrines, todos olham, todos se sentem atraídos pela perfeição quase inorgânica de um robô humano com gestos e sorrisos programados para agradar.
O Ser vive em função de seu ego. Quer ser amado, adorado, idolatrado, mas não quer sentir medo nem angústia que essa modernidade (ou pós, como já disse alguém), traz. Evitam olhar para dentro de si para não cair no profundo espanto de não ser uma máquina e sim um ser humano que já está com boa parte de sua humanidade desumanizada.
Ser humano é pensar, agir, reagir, ser ativo, se compadecer com a dor do próximo, não ser passivo diante da realidade que lhes é imposta. Ser humano é chorar, chorar de verdade e não lágrimas de crocodilo... Sentir tristeza, se sentir inconformado.
Por mais que queiram me provar o contrário, sei que sou uma pessoa e não uma máquina bruta e sem função, talvez até uma esponja que absorve ideias, valores...
"Penso, logo existo" e existo como Ser, como pessoa ativa e consciente de que o mundo sonhado existe, eu apenas não o vi ainda.