domingo, 13 de dezembro de 2009

Efeito Dominó.

Cá estou para falar mal da inclusão digital. Você pode dizer: "Inclusão digital não é algo ruim, essa garota só pode estar doida", mas eu continuo achando que é sim. Principalmente quando nos deparamos com quatro exemplares raros de natureza "Youtubiana".
Sthefany "linda e absoluta" (como ela mesma diz); sua rival Ximbica que faz questão de "enterrar" a piauiense em seu clipe entitulado "Ximbication"; Eric Augusto, que também tem um Crossfox e faz uma imitação barata da dona linda e absoluta, com direito ao velho narcisismo que esse povo arranjou não sei de onde, porque nem bonitinhos se pode dizer que são (cof...cof) e por fim o senhor Maxwell Rodrigues que anda de Rolls Royce e dá uma "resposta" a Sthefany como se ele fosse o homem que ela cansou de esperar no portão.
Começaremos por Sthefany já que ela é absoluta. Câmera na mão, internet, computador, um Crossfox, o quintal da tia e um terreno baldio qualquer... Pronto! É só juntar tudo, jogar na Rede e esperar a fama bater à sua porta. Não esquecendo da imensa criatividade para bolar versões toscas e cantá-las igualmente. A vítima da vez é "Thousand Miles", tadinho do compositor se visse o que estão fazendo com sua música, que não é nada "oh céus que espetacular", mas é algo decente e audível. A moça Sthefany nos faz uma lavagem cerebral ao proferir palavras e expressões do tipo: "linda", "absoluta", "eu sou demais"... E quando ela fala que vai sair em seu Crossfox pra se divertir, ela não pensa em fazer isso naquele terreno baldio não né?
É menina Sthefany, você já está famosa, já cantou na TV, até em Maceió você já teve... Que tal dar um tempo para nossos ouvidos? Embora eu creia que isso não será mais necessário, já que a pupila é artista (que não faz arte) de um hit só. Emplacou o Crossfox, mas os outros frutos de sua carreira (nada brilhante) não vingaram, a exemplo de "Blush, blush". Quando perguntada se era de Áries, ela disse que não, era do Piauí mesmo... Ok ok! Vamos ao próximo.
Ximbica! Um nome deveras ridículo que merecia uma análise, mas não agora. Foi por indicação de um amigo (O Derek), que Ximbica entrou em minha vida, mas ainda bem que não passou da porta. A moça em questão é estrela do clipe "Ximbication", versão de "Celebration" da Madonna. Ela é péssima, definitivamente, porém ela tem ritmo e não desvirtua a música original como faz sua rival acima e nem parece tão amador assim...Só que o fundo branco do vídeo, aquelas pessoas dançando freneticamente, ela com sua voz nada maravilhosa e sua letra de "profundidade introspectiva", não me deixa nutrir nenhum sentimento bom pela 'manceba.'
"Eu sou Eric", é assim que se chama a mais nova "sensação" do Youtube. Ele também tem um Crossfox é a cópia de sua musa, com direito a portão, banheira e toalhas caindo para mostrar as pernocas. Só que há um diferencial, ele consegue ser pior que a linda e absoluta. Alguém consegue ser pior que ela ... A humanidade está perdida mesmo (momento lágrima). O rapaz é especialista em superação, ele supera a si mesmo, se já era ruim imitando Sthefany numa versão "Macho Men" imagine ele imitando Michael Jackson, ele quebra toda e qualquer péssima expectativa. Em um momento da última "imitação" ele sai das telas do computador para falar com uma garota... Até hoje tenho pesadelos com a cena. Ah! E uma coisa chamada ritmo mandou lembranças para o nada belo moço.
Por fim, Maxwell Rodrigues em seu "Rolls Royce". Uma "resposta" para a senhorita Sthefany que supostamente o esperava no portão. O rapaz é "rico e bonito", como ele mesmo faz questão de salientar, diz que para ele mulher não vai faltar, tenho lá minhas dúvidas, mas enfim... Pelo menos as cenas de enquadramento do carro são bem feitas =x
Percebam agora que todos eles gravitam em torno de Sthefany: Ximbica virou sua rival declarada, Eric a tem como musa inspiradora e Maxwell é o homem que a deixou no portão. Efeito dominó, Sthefany começa e todas as outras merdas vem em cascata e tudo por culpa da inclusão digital.
Você pode até dizer: "Se não gosta, não veja", mas tem como segurar a curiosidade? A curiosidade me faz ver e a vontade de rir também, então eu vejo, não que isso vá acrescentar nem mudar nada em minha vida, mas o prazer de falar não tem preço.