Editorial sobre a morte de Osama Bin Laden, exercício de Jornalismo Impresso III.
Exatamente há dez anos, as torres gêmeas do World Trade Center foram atacadas por aviões. Não se sabia de onde vinha a ameaça, o mundo parou diante daquele episódio. Foi a partir de 11 de setembro de 2001 que todos passaram a conhecer o que era o terrorismo e quem era Osama Bin Laden. Líder da Al-Qaeda, organização fundamentalista islâmica.
Após o atentado, a guerra ao terrorismo foi declarada, tropas foram enviadas para o Iraque, os EUA corriam para recuperar sua supremacia como potência mais forte e democrática do mundo. Nessa luta, a vida de vários soldados e civis foram perdidas em nome de um ideal de justiça, que estava com mais cara de orgulho ferido, por não ser mais uma nação inatingível. A guerra não estava trazendo bons frutos.
Eis que Barack Obama é eleito. Primeiro presidente negro dos EUA, o homem que iria tirar a América do estado que se encontrava, de desesperança e insatisfação com o governo anterior, o homem que traria paz para o país, entre outras dezenas de expectativas em torno de sua figura.
Os anos se passaram, a guerra continuou e quando menos se espera, o terrorista mais procurado e inimigo público dos Americanos é morto em uma operação militar comandada pelos EUA. Obama faz o pronunciamento, os americanos comemoram, o mundo comemorou a morte daquele homem, como se isso fosse trazer alguma daquelas vidas de volta. O fato coloca em xeque a noção de Estado de Direito dos EUA.
Com a morte de Osama Bin Laden, Barack Obama adquiriu popularidade, após um período de descrédito por conta da crise econômica, pode pensar até na criação de uma nova identidade de governo para os Democratas. O episódio ajuda, sobretudo, a recompor a imagem dos EUA diante do mundo, recuperando a força e o poder que tanto almejam. Contudo, é necessário lembrar, que a morte de Bin Laden, não sepulta o terror e o mundo não será um lugar mais pacífico por conta disso. Se pensarmos com cuidado, podemos perceber que esse episódio não acaba aqui, nem para os compatriotas do Tio Sam e muito menos para o mundo.
Muito bem dito, sem parar para comentar que isso aconteceu tão perto da eleição... conveniente não é?
ResponderExcluirDeclarar um homem morto, fazer testes de DNA em um único dia, e nunca nem ver o corpo do condenado... Conveniente não é...?
Parece até que o Osama era o único terrorista no mundo todo, até parece, que ninguém vai ocupar o lugar dele...
Muito bom meu amor, muito bom mesmo...
Te amo!
Muito bom o texto, apesar do limite de linhas, você conseguiu tocar em alguns pontos interessantes. Alguma coisa de boa tem que sair dessa aula além de tweets preguiçosos, não é? xD Viva editorial e diversão... Ou nem sempre.
ResponderExcluirFica até difícil de acreditar em tudo que está sendo "mostrado". Parabéns pelo post, muito bom!
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